Cana-do-brejo

Costus spicatus

 

Família: Zingiberaceae (Costaceae)

Nomenclatura popular:  cana-de-macaco, canamansa, periná, canarama, cana-do-mato, heparina, ubacaia, jacuacanga, cana-branca, paco-caatinga, pacová, cana-do-brejo

Parte utilizada/órgão vegetal: folhas, hastes e rizomas

Indicações terapêuticas: tratamento de pedras nos rins. Tem ação antinociceptiva e anti-inflamatória. Seu extrato apresenta um potencial como adjuvante no tratamento da obesidade e de dislipidemias, uma vez que inibe a atividade da enzima lipase pancreática. Afecções urinárias (cistites, nefrites, litíase renal) – como diurética, depurativa e litagoga; doenças venéreas, tosse com catarro amarelo

Contraindicações: gravidez

Precauções de uso: evitar seu uso em pacientes com cálculos renais de oxalato de cálcio

Efeitos adversos: não há relatos

Interações medicamentosas: não há relatos

 Formas farmacêuticas: tintura, erva fresca, folhas, hastes ou raiz em infuso

Vias de administração e posologia (dose e intervalo): 10 a 20 ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água. Folha vaporizadas em banho-maria são usadas como cataplasma emolientes em contusões

Tempo de utilização: erva fresca usar em intervalos menores que 12 horas

Superdosagem: não há relatos

Principais classes químicas:  flavonoides principais: leucoantocianidinas e flavanonas (presentes em todas as partes vegetativas: raiz, rizoma, caule e folhas); alcaloides (presente na raiz, rizoma e caule); saponinas (nas folhas e rizoma); heterosídeos cianogênicos (presente em todas as partes vegetativas)

Informações sobre segurança e eficácia: sem toxicidade nas doses recomendadas